Dia 23 de abril: Dia Mundial do Livro – Um pensamento, uma atitude
O vereador reforçou a sua posição e a estatística de que o brasileiro de fato, lê muito pouco. Deveríamos ler muito mais. Na era digital, o livro ainda resiste. A mais recente pesquisa ( 2016) Retratos da Leitura do Brasil, realizada pelo Instituto Pró-livro, com o apoio da Associação Brasileira de Editores de Livros Escolares e Câmara Brasileira do Livro e Sindicato Nacional dos Editores de Livros aponta um cenário pouco promissor, apesar de certos avanços.
Estima-se que 56% da população acima de cinco anos de idade, se enquadram como leitores regulares, aqueles que leem pelo menos parte de um livro a cada três meses . Em 2011 a média era de 50%.
Segundo o grande pensador Montesquieu, autor do livro Espírito das Leis, “ nunca devemos esgotar de tal forma um assunto, que não deixemos nada ao leitor. Não se trata de ler, mas de fazer pensar.” É isso o que os livros fazem aos leitores: Fazem pensar. E a partir do pensamento se mudam as atitudes. E a partir das atitudes é que se muda o mundo.
No advento da televisão na década de 60, dizia-se que o rádio que havia explodido na década de 50, haveria de desaparecer. Não desapareceu. O rádio está aí mais vivo do que nunca, como um dos maiores meios de comunicação existentes. A televisão também está aí, com o mesmo nível de comunicação. No avento da internet, pensou-se que os livros não teriam o mesmo espaço. Mas o livro está aí, insubstituível.
Os meios de comunicação modernos são imprescindíveis. Não se pode ignorá-los. São novas formas de se comunicar e de se adquirir informação. Mas, cada qual tem o seu lugar no tempo e sua função na sociedade. Ler é ainda uma das melhores formas de se aprender a pensar e de adquirir formação.
O Vereador Acir José de Freitas tem solicitado junto ao Executivo Municipal e batalhado pelo seu projeto de biblioteca itinerante, desde seu primeiro mandato. O projeto compreende um veículo adaptado, carregado de livros que vai visitando as comunidades, estimulando as crianças a lerem e a criarem o gosto pela leitura, pois leitura não é vontade, leitura é hábito.
O estímulo à leitura vai desde pequenas atitudes dos pais e professores até os projetos mais abrangentes. E investir na educação tem mais a ver com planejamento do que com condições financeiras.